Escrito por Jorge Marques da Silva e Rodrigo Sanchez
O imediato é aquilo que querem.
Mas o
querem não é imediato.
É uma
azia que imediatamente me acorda me dizendo, estou vivo, preciso parar.
Então
me pergunto?
Como
não escrever sem azia.
Sou
louco em escrever com azia que inspira a alma.
Estou
podre, mas meus dedos ainda podem escrever mesmo com esta azia podre.
Intrépido,
arrisco-me a seguir em frente,
Quando
o bicarbonato faz valer a existência,
e
matamos fantasmas a esmo.
Revelamos
espectros que nunca morreram.
E o dia
cada vez se ausenta
com
mortos vivos que nos perseguem,
e a
azia nunca é o bastante para revelar o que esta explicito.
O mundo
segue e a dor permanece.
Vamos
sendo vítimas de dores que não doem,
mas
fazem o estomago se retorcer,
se
desfazer em lagrimas que só ao final do estomago
podemos
ver.
Ver
aquilo que somos.
Uma
azia que ao fim do estomago
se
banha em água e
num simples toque
se
esvai para o esgoto.
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