Espada em punho.
A luta é árdua.
Não desiste.
O suor escorre.
O corpo cansa.
Nada mais importa.
Vencer ou perder.
Ao fim chegara.
Como não sabe.
Desistir jamais.
Encontra forças.
Espada ao alto.
Ultima chance.
Um grito ecoa.
Uma espada transpassa pelo
seu corpo.
Dor insuportável.
O corpo balança, a cabeça
pende e de joelhos vai ao chão.
O coração sangra, as
forças se esvaem o corpo desaba.
A respiração é fraca, o
coração bate mais lento.
O frio vem chegando, o dia
vai se apagando.
As brumas envolvem seu
corpo, o fim está próximo.
Um semblante lhe vem a
frente.
Ele reconhece, sabe quem é.
É aquela que do sonho
desistiu.
Ao se lado não quis
caminhar.
Nos seus braços não se
aconchegou.
Ao medo se entregou e a sua
espada cravou.
E no ultimo suspiro, o
bravo cavaleiro estende sua mão.
Nela descansa uma rosa, símbolo
de seu eterno amor.
Seus olhos se fecham e
pelos seus lábios escapa quase imperceptível uma simples frase: “Tens o meu
perdão”.
Seu corpo finalmente descansa
em paz.
Sua alma alcança campos
verdejantes, floridos e lindamente iluminados.
E num banco sob a sombra
de um frondosa cerejeira e rodeado por lindas roseiras fica sentado esperando aquela
que do sonho desistiu e ao medo se entregou.
O verdadeiro amor ultrapassa os limites do tempo e do espaço.
Ilumina nossas almas.
Nos transforma.
Nos purifica.
E mesmo quando sofremos nos ensina o perdão.
E quando o fim chega o levamos para a eternidade.
E em paz esperamos o momento de abraça-lo novamente.
Escrito por Jorge Marques da
Silva
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