Nascemos, crescemos e morremos procurando a felicidade.
Nascemos,
e quando criança a felicidade é poder estar perto dos pais e brincar em nosso
mundo encantado da imaginação.
Começamos
a crescer, então começam as mudanças, nos transformamos em adolescentes, a
felicidade passa a ser ficar, beijar, ficar de papo pro ar sem fazer nada, ser
rebelde sem causa.
Continuamos
a crescer, nos tornamos jovens, a balada, o álcool, o cigarro, transar, o primeiro
carro e alguma coisa a mais passam a significar felicidade.
Chega a
fase adulta, trabalho, casamento, sonhos, filhos, patrimônio, e a felicidade
começa a escapar pelos nossos dedos.
Começamos
a viver em função dos filhos, trabalhamos para garantir o futuro deles, não
damos conta que estamos esquecendo o nosso presente e perdendo os nossos
sonhos.
Inicia-se
a velhice, não temos mais forças para sermos o que éramos, e neste instante nos
encontramos sozinhos num asilo qualquer, sem trabalho, sem sonhos, sem futuro,
largado por aqueles que fizemos de tudo para garantir um bom futuro.
Agora
só nos resta chorar pela felicidade que jamais alcançaremos, entristecer
pelos sonhos não realizados e
morrer acreditando que seremos felizes do outro lado
se
ele realmente existir!
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