FELICIDADE, UMA TRISTE SINA.

Escrito por Jorge Marques da Silva

Nascemos, crescemos e morremos procurando a felicidade.
Nascemos, e quando criança a felicidade é poder estar perto dos pais e brincar em nosso mundo encantado da imaginação.
Começamos a crescer, então começam as mudanças, nos transformamos em adolescentes, a felicidade passa a ser ficar, beijar, ficar de papo pro ar sem fazer nada, ser rebelde sem causa.
Continuamos a crescer, nos tornamos jovens, a balada, o álcool, o cigarro, transar, o primeiro carro e alguma coisa a mais passam a significar felicidade.
Chega a fase adulta, trabalho, casamento, sonhos, filhos, patrimônio, e a felicidade começa a escapar pelos nossos dedos.
Começamos a viver em função dos filhos, trabalhamos para garantir o futuro deles, não damos conta que estamos esquecendo o nosso presente e perdendo os nossos sonhos.
Inicia-se a velhice, não temos mais forças para sermos o que éramos, e neste instante nos encontramos sozinhos num asilo qualquer, sem trabalho, sem sonhos, sem futuro, largado por aqueles que fizemos de tudo para garantir um bom futuro.
Agora só nos resta chorar pela felicidade que jamais alcançaremos, entristecer pelos sonhos não realizados e morrer acreditando que seremos felizes do outro lado

                                                                   se ele realmente existir!

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