Fico
observando o brincar das crianças.
Crianças
que nas suas brincadeiras que usam a imaginação e criam grandes aventuras.
Imaginação
pura, simples, sem maldade, sem falsidade, sem mentiras.
E
por um instante fecho os olhos e me desligo.
Sinto
o calor no meu corpo, uma gota de suor escorre pelo meu rosto.....respiro
fundo.....continuo ouvindo o brincar das crianças.
Mantenho os olhos fechados e penso no
futuro, qual futuro estas crianças a brincar com a sua imaginação pura e
simples vão ter.
Mantenho
os olhos fechados.....limpo o suor do me rosto.....percebo que não é suor e sim
uma lágrima solitária.
Lágrima
que descubro representar a resposta ao meu pensamento.
Estas
crianças que hoje brincam estão vivendo em uma sociedade que não possui mais
valores morais, que na sua ganância de poder e riqueza destrói a si mesma, que se
faz de santa nos domingos e tenta enganar a todos durante a semana.
Uma
sociedade fadada a não ter futuro.
Respiro
fundo novamente.....abro os olhos novamente....as crianças continuam brincando.
Limpo
a lágrima do rosto, sento ao lado delas e mostro a elas que o que vale na vida
é ter simplicidade e que é desde cedo que começamos a traçar nosso futuro.
Ensino-lhes
os princípios do discernimento entre o certo e o errado.
Fecho
os olhos por um instante e quando os abro vejo as crianças sorridentes a
brincar de construção de uma sociedade justa com valores sólidos e
irrefutáveis, que possa ser eternamente como a imaginação da crianças a
brincar.....pura, simples, sem maldade, sem falsidade, sem mentiras
Escrito por Jorge Marques
da Silva
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