Escrito por Jorge Marques da Silva
Corpo massacrado
pelo tempo.
Coração
enfraquecido pelo esforço.
Pernas que
fraquejam num lento caminhar.
Mãos que tremulam
para um doce afago.
Lembranças que se
perdem.
Pensamento ao
longe.
Imagens
escurecidas.
Num momento de
desespero.
Levo de repente as
mãos ao alto.
Encho meus pulmões.
E num grito alto e
demorado, clamo por liberdade.
Liberdade para
viver sem medo.
Liberdade para ser
sem receio.
Liberdade para no
dia que deixar de existir, possa ter na minha lapide escrito com letras
garrafais:
“Aqui descansa um
homem liberto das correntes que a vida lhe quis colocar”
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