Por Jorge Marques da Silva
Primeiramente, encontramos a palavra "Igreja" por todas as partes, algumas vezes utilizada para descrever uma construção no centro da praça, outras vezes para designar uma organização religiosa.
"Também vós mesmos, como pedra que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo."
(1 Pedro 2:5)
Em segundo lugar, se analisarmos o nome "Igreja Católica Apostólica Romana", podemos dizer que significa a Igreja universal (Católica), que indica que fomos edificados sobre os ensinamentos dos apóstolos (Apostólica), e que nasceu em Roma (Romana) onde o apostolo Pedro permaneceu após a morte de Jesus.
“E eu te declaro: Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno jamais poderão vencê-la. Eu te darei as chaves do reino dos céus: Tudo o que ligares na terra, será ligado no céu. e tudo o que desligares na terra, será desligado nos céus.”
(Mateus 16,13-20)
Nos 300 anos após a morte de Jesus os adeptos ao cristianismo foram perseguidos barbaramente pelos Romanos. Mas no século IV quando o Império Romano já estava perto de seu fim, o Imperador Constantino transformou o cristianismo na religião oficial do império, proibindo a prática de qualquer outra crença ou ritual. Assim nasceu a "Igreja Católica Apostólica Romana", onde os principais bispos do Império Romano que se diziam herdeiros dos apóstolos, começaram a definir seus ritos e dogmas, e no século seguinte foi definido que o bispo mais importante seria o de Roma, o qual conhecemos como Papa (Vigário de Deus).
Apesar de ter sido criada pelo Império romano, não desapareceu com a sua queda, e ao longo dos séculos ela se solidificou e se difundiu pelos quatro cantos do mundo. Na idade Média, o continente Europeu estava desagregado politicamente e sem um poder centralizador que pudesse comandar a sua população, nesse cenário a "Igreja Católica Apostólica Romana" pode expandir o chamado "Império da Fé". Assim criou-se uma série de dogmas (verdades inquestionáveis que norteiam os católicos) que todos deveriam seguir para alcançar o "Paraiso" após a morte, como por exemplo, não pecar e fazer caridade, sendo que a caridade não estava ligada somente a ajudar o próximo, mas também a doar bens para a própria igreja no intuito de ajuda-la a continuar a sua missão. Desta forma os nobres para se livrar dos seus pecados terrenos doavam vultuosos valores (propriedades, dinheiro, riqueza, etc).
Ao longo dos séculos se solidificou e se difundiu pelos quatro cantos do mundo, mas devido a algumas disconcordâncias do próprio clero em relação aos dogmas houve uma quebra de sua hegemonia, nascendo assim, a "Igreja Ortodoxa", a "Igreja Anglicana", a "Igreja Luterana", a "Igreja Batista", a "Igreja Metodista", entre outras, e isso continua nos tempos atuais.
Neste contexto, a nossa sociedade esta confusa com vários nomes de igrejas, pois não sabe se honram certos homens ou se respeitam as doutrinas que surgem a cada dia. Então sejamos uma pedra que vive e obedece a Jesus e ao Pai sem se preocupar com a construção em que ajoelhamos para orar. Não acreditemos em tudo que ouvimos, mas busquemos provas, não necessariamente cientificas, mas que se amparem na fé e naquilo que acreditamos.
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