Por Jorge Marques da Silva e Rodrigo Sanchez – 14/12/2014
“Palavras, delírios, desejos, anseios e assim, continua melhor parar. Dois em um escrevendo entre uma sanidade e outra. Puro delírio entre outra e uma.”
Gotas d’água que caem
Uma a uma
Varias ao mesmo tempo
Pouco importa
Já é noite
O copo vazou
O molho virou
O chão sujou
E as gotas ainda caem
Solitárias
Uma a uma
Neste ponto
Um espaço
Por ai vai em frente
No papel a gota
E na gota continua
Ai vem à próxima
O corpo cansou,
Sangrou e arrefeceu.
O peito parou.
O relógio correu.
As horas não vinham.
O carro apagou.
O barco soçobrou.
Pulso falhou.
Coração pediu.
Deixa estar.
Parei.
Estive.
Fui e voltei.
Calei, senti e chorei.
Deixa estar.
Coração gritou.
Singrei mundos.
Absurdos paralelos.
A gota caiu.
Copo transbordou.
Vida sentiu.
Alma abalou.
Sofri.
Minha boca calou.
Apesar de tudo.
Vivo estou.
UM QUADRO. UMA HISTÓRIA.
Por Jorge Marques da Silva - 14/12/2014
“Por muitas vezes um escrito nasce da razão de viver, e nisso acreditamos como principio da verdade, e pensando bem, tá tudo errado, ele sempre nasce de um delírio do coração”
Estás tu
Branco e parado
Olhos nas cores
Pensamentos na razão
Coração no branco
As cores bailam ao luar
Coração procura
Razão escuta
As cores existem
A escuta persiste
O Branco é imaculado
Preto e dourado se misturam
Vermelho e amarelo se entrelaçam
Caem desesperadamente
O Branco continua
Imaculado
Puro
Simples
Não vai mudar
As cores não lhe pertencem
Razões outrora ouvidas
No branco se transformam
Eis ai a verdade
Um quadro branco
Puro e simples
“Por muitas vezes um escrito nasce da razão de viver, e nisso acreditamos como principio da verdade, e pensando bem, tá tudo errado, ele sempre nasce de um delírio do coração”
Estás tu
Branco e parado
Olhos nas cores
Pensamentos na razão
Coração no branco
As cores bailam ao luar
Coração procura
Razão escuta
As cores existem
A escuta persiste
O Branco é imaculado
Preto e dourado se misturam
Vermelho e amarelo se entrelaçam
Caem desesperadamente
O Branco continua
Imaculado
Puro
Simples
Não vai mudar
As cores não lhe pertencem
Razões outrora ouvidas
No branco se transformam
Eis ai a verdade
Um quadro branco
Puro e simples
SOMOS QUEM
Por Rodrigo Sanchez e Jorge Marques da Silva –
30/10/2014
Pai e Filho
Desejo e Ensejo
Encenação criada
Perfeição desdenha
Realidade desenha
Filho e Pai
Pai e Filho
Uníssono da alma
Deleite do corpo
Busca prescreve
Justiça debocha
Cair ao chão
Mãos juntar
Pergunta ficar
Resposta achar
Desleixo pirar
...................................................... Pensa??????????
No que valeu
Singelo puro
Pureza negra
Branca perfeição
Dúbia aceitação
Sois homem
Sou algo além
Descobrirá pra que
Serviu aonde
Patentes têm
Para que serviste
Resposta achar
Encontrar contradiz
Dizer desconcerta
Postergar desdém
Concertar promete
...................................................... Pensa??????????
Concerto da voz
E cabe uma puta
Um traveco
Um assexuado
Um hibrido
Todos
Pais
Mães
Irmãos
Primos
Sexo estranho
São pais e filhos
Homem e mulher
Mulher e homens
Menino e menino
Menina e menina
...................................................... Pensa??????????
Pontudo e profundo
Cada um com seu
Côncavo
Recôncavo
Vida seguida
Estrita
Contida
Filhos virão
Varão
Varoa
Dane-se o meio
Virão
Varão
Varoa
Viadagem explicita
Contida no aceite
E o deleite............................................Aceite
E se não der.........................................Dará
CINCO
Por Jorge Marques da Silva – 25/10/2014
Cinco se foram
Quantos virão
O corpo tá cansado
A mente dói
O coração bate fraco
O pulso ainda existe
Cinco se foram
Quantos virão
O Corpo deseja
A Mente Pede
O coração precisa
O Pulso persiste
Cinco se foram
Quantos virão
Olhos marinados
Mãos tremulas
Pedindo presença
Implorando estar
Cinco se foram
Quantos virão
Solidão clara
Tempo parado
Luzes ascendem
Nada encontro
Cinco se foram
Quantos virão
O fim não chega
No tempo encena
Nas luzes se esconde
Na procura continua
Cinco se foram
Quantos virão
O corpo descansa
A mente esvazia
O coração para
O pulso esvai
Cinco se fora
Quantos virão
Aqui vai
Aqui fica
Aqui pensa
Aqui para................FIM
DISCURSO INVERSO
Por Jorge Marques da Silva – 31/08/2014
Preceitos
Conceitos
Direitos
Contexto
Tudo pra que
Disritmia do ser
Perdição do só eu sei
Ignorância do posso
Palavras bonitas
Engana não
Esperto somos
Pensas que és
Mamar na teta
Na nossa não
Tola prepotência
Sabemos quem és
Vampiro de terno
Sugar, sugar, sugar
E dar jamais
TARDE DEMAIS
Por Jorge Marques da Silva – 31/08/2014
Esperar o tempo
Tempo de que
Tempo pra que
Do ser?
Do será?
Não tenho tempo
Amar importa
Desejo da alma
Querer do coração
Ao tempo imploro
Joelhos doem
Corpo desaba
Olhos se fecham
O tempo atrasou
Tarde demais
Essência se foi
Lembrança ficou
RODA GIGANTE
Por Jorge Marques da Silva – 31/08/2014
Bela manhã
Sol tá nascendo
Claridade desperta
Olhos se abrem
Braços espreguiçam
Viagem foi longa
Mochila nas costas
Café tomar
Passos contar
No parque chegar
Roda gigante avistar
O amor esperar
Nos braços entregar
Nos beijos perder
Saudade matar
SOZINHO DENTRO DE MIM MESMO
Por Jorge Marques da
Silva – 10/04/2013
O barulho lá fora parece melodia
As gotas se acumulam na janela
O brilho da lua lambe o quarto
A brisa viaja pela fresta no telhado
Estou deitado, corpo estendido
Mãos sobre o peito
Sombras vagueiam na parede
Ninguém me cerca
Estou leve
Me sinto calmo
Tenho a impressão de flutuar
Suave deleite
Tenho asas
Sou um pássaro
Posso voar
Pelos campos dou rasantes
Pelas montanhas dou piruetas
E pelas nuvens me escondo
Doce momento
Tenho guelras
Sou um peixe
Posso nadar
Nos mares dou rodopios
Nas ondas dou cambalhotas
E nos corais me escondo
Maravilhosa sensação
Tenho folhas
Sou uma arvore
Posso alimentar
No vento me chacoalho
Na chuva me revigoro
E na primavera dou frutos
Agora percebo
Viajando de alma leve
E coração tranquilo
Estou sozinho dentro de mim mesmo
Tudo posso!
Estou vivo!
Sou livre!
Refugio do encostado.
Por Jorge
Marques da Silva – 24/01/2013
Olho mas não vejo.
Falo mas não penso.
Escuto mas não entendo.
Crio mas não cumpro.
Escrevo mas não faço.
Observo mas não mudo.
Exijo mas não cumpro.
Acredito mas não declaro.
Ajoelho mas não prometo.
Sou homem sem palavra.
Sou homem sem responsabilidades.
Pra que responsabilidade se tudo chega.
Uma sanguessuga, um parasita.
Sou mantido.
Finjo que faço.
Fingem que acreditam.
E assim vou caminhando.
Não muito porque cansa.
Enquanto isso, atrás do
palco faz-se de tudo para manter aquela ilusão criada.
E quando os braços se
cruzam no peito o que resta é a lembrança de que na frente era tudo fácil, o
difícil estava por trás.
E agora?
As voltas do mundo.
Por Jorge
Marques da Silva – 24/01/2013
Faço.
Posso.
Tenho.
O mundo se cala diante de mim.
O poder esta nas minhas mãos.
Riquezas não me faltam.
Não tenho pudor.
Não tenho escrúpulos.
Sou o tudo, o resto é nada.
Estrutura, pra que?
Sou indestrutível.
Tempo passa.
O mundo gira.
A história muda.
Esqueço do detalhe.
Sou humano.
Não sou imortal.
O fim chega.
Tenho uma moeda.
O barqueiro Caronte pode ser pago.
Ufa!.....pelo menos isso me restou.
Um momento.....Uma lágrima
Por Jorge
Marques da Silva – 24/01/2013
Já distante acena e joga-me o ultimo beijo. Vira o corpo e some no
horizonte, Guardo o beijo nas mãos.
Três meses depois a reencontro com um doce sorriso na face.,
devolvo-lhe o beijo que guardei. E em voz baixa falo.....Vá em paz e leve contigo este pequeno texto.
Durante o tempo que
estivemos perto dando largas rizadas ao veto você foi a minha consciência,
minha confidente, minha orientadora. Você foi meu “anjo” protetor.
Conseguiu com esse seu
jeito simples de ser, pensar e agir me transformar e um homem digno e de ideais
sólidos., me fez criar um sonho e lutar para que ele se torne realidade.
Obrigado por tudo e
tenha a certeza que nossa história jamais será esquecida e enquanto viver a
manterei dentro do meu coração.
Minha grande amiga até
breve, logo estarei ao seu lado para continuarmos a conversa e dar altas
risadas ao vento. E lembre-se toda vez que olhar para o céu e a nossa estrela
brilhar” terei a certeza que ainda mantem o seu lindo sorriso.
Seu eterno amigo e
confidente
Me afasto olho pela ultima vez aquele semblante que transmite paz e
serenidade. Caminho até a porta e saio caminhado vagarosamente sem olhar para
trás.
Respiro fundo, uma lágrima corre pela face. O fim chegou como era
esperado.
Por fim, Limpo a lágrima, continuo o caminhar
com a certeza de que vida é bela e que terei muitas alegrias e um sonho a
realizar.
Um sentido....Uma vida
Por Jorge
Marques da Silva – 24/01/2013
Pra que resmungar.
Pra que discutir.
Pra que gritar.
Pra que estressar.
De nada vale.
Aproveite.
A vida e breve.
O tempo é curto.
Esqueça de tudo.
Erga a cabeça.
Saia andando.
Estique os braços.
Olhe para o céu.
Seja livre.
Não se detenha.
Seja como um pássaro.
Voe alto.
Alguém te ama.
Tenha certeza, eles te amam.
Foram criados por ti.
E de ti dependem.
São pequenos e frágeis, mas também possuem asas.
Viva e ensina-lhes a usar as asas, e deixe-os voar sem você.
Um choro uma história
Por Jorge
Marques da Silva – 24/01/2013
É noite.
Longo corredor.
Sala apertada.
Silêncio.
Desespero.
Me sinto enjaulado.
Estou sozinho.
Ninguém aparece.
Tento escutar.
Não consigo.
Entro em pânico.
Tento gritar.
Garganta apertada.
Boca seca.
Mãos suadas.
Ouço um sussurro.
Fico atento.
Corpo teso.
Coração acelerado.
Um choro ecoa pelo ar.
Saio correndo.
Respiração ofegante.
Mãos no vidro.
Não escuto.
Leitura de lábios.
Eis aqui seu filho.
Grito no ar.
Coração explode.
Corpo amolece.
Pernas Bambeiam.
Olhos se enchem de lagrimas.
Felicidade plena.
Meu filho nasceu.
Por um momento me sinto “Deus”.
Minha criação sorri.
Fecho os olhos.
Muito obrigado.
Minha história vai continuar.
REALIDADES ESCONDIDAS
Por Jorge Marques da Silva – 18/01/2013
Dia amanhece.....esperança no ar
Corpo cansado.....olhos vermelhos
Braços esticados.....pernas se preparam
Me levanto.....o caminhar começa
Vou a luta.....chego onde quero
Nada vejo.....nada mudou
Nada vai mudar.....sempre acredito
Tenho fé.....tenho gana
Sou perseverante.....não desisto
Começo de novo.....desde o início
Esperança no ar....um dia mudará
RESPONSABILIDADE IMAGINÁRIA
Por Jorge Marques da Silva – 18/01/2013
Eu posso
Eu tenho
Eu me permito
Eu me levo
Tudo é festa
Tudo é maravilhoso
Tudo posso
Acordo
Dor de cabeça
Corpo cansado
Não me levanto
Estou na cama
Agora não
Tarde demais
O sonho acabou
A realidade me cobrou
A responsabilidade era inerente ao que fazia
Minha imaginação foi fértil
Pensei que tudo podia
Perdi!
Agora já é tarde
Pena!
Não me dei conta quando podia
Tudo acabou
Só restaram as migalhas que posso alcançar
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