Por Rodrigo Sanchez e
Jorge Marques da Silva - 13/09/2014
Dependência desconexa
Decência incerta
Tradução
incompleta
Solidão delirante
Saudade decepada
Corpo cai
Cabeça pende
Segundos procuram
O tempo não se entende
Explicações em curva
Paralelamente misteriosas
Um ente, um ponto
Inexplicável intangível
Desejo de amar
Tangível bruma da
escuridão
Dois em dor
Ser em sermos
Seremos momentos
Um seio
Um colo
Um sexo lavado na pia
Por sermos só
Por estarmos sós
Uma aura refletida
Um mundo de dois
Uma praia
Um deserto
Furacão do meu peito
Estalo
Tato
Quarto nu
Frio
Vazio
Corpo parado
Aflito
Suado
A distancia é irreal
Meu eu é teu
O mundo gira em
descompasso
Acelerado
Perdido
Acabado
Mas eu estou aqui
Para que tudo se
equilibre
E eu seja o bandido
Que rouba seu tempo
Porque preciso dele para
ser
E existir é uma dádiva
Quando te tenho em mim
Mesmo sendo errados
Os amantes sempre serão
um.
E o amor é o que tenho
Em demasia
Explicita
Obscena
Vulgar
Mesmo quando você não
está aqui.
Amo de forma igual
E vivo para isso.
Por isso
Por que preciso de ar
E meu pulmão é você
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