UMA CARTA RASGADA
“Um dia no passado, uma carta foi escrita por um coração que ainda amava. A carta nunca foi lida, foi rasgada antes de se aconchegar nas mãos de sua da amada. As lembranças acordaram e os alfarrábios empoeirados pelo tempo encontrados. Partes se perderam mas um coração apaixonado a reescreveu.”
Querida amada.
Acordei chorando.
A frase retumbava na minha cabeça.
A cena rasgava meu coração.
Parecia que era real.
O dia, a escada, você na minha frente.
Maldito dia.
Maldito momento.
Maldita frase.
Nunca mais……….Nunca mais………. Nunca mais.
O tempo passou.
Meu coração sangra.
Preciso lhe falar.
Não me deixaram.
Não me permitiram
Mas ainda tenho mãos para escrever.
E agora lhe escrevo.
Com uma lágrima nos olhos e as mãos tremulas.
Ei sei, meu coração manda……….vou conseguir
Fecho os olhos e sinto………agora vai.
Vou lembrando
A chegada.
Seu olhar.
Seu sorriso.
Seu doce abraço.
Seu terno beijo.
O anoitecer.
As estrelas.
O aconchego de seus braços.
O fim da noite
A certeza.
Nosso amor é puro.
Certeza de um novo amanhecer……….
Preciso te ver
Preciso te encontrar.
Preciso te falar.
Lugar qualquer.
Hora qualquer.
Dia qualquer.
Tempo qualquer.
Chuva ou sol.
Dia ou noite.
Frio ou calor.
Não importa.
Ficarei esperando.
Não esqueci nosso amor
Até tentei………Tentei desesperadamente.
Mas não consegui.
Te quero.
Te desejo.
Te amo, e sempre te amarei.
Se o tempo passar.
O destino me tolher.
Meu amor não morrera.
Lhe guardarei no coração.
E se não me for permitido vê-la novamente.
Então peço somente.
Me deixem morrer…………
Jorge Marques da Silva
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