Ilustração de Ronan de Souza |
UM TOQUE DE PRAZER
Nas pernas cruzadas encosto suas curvas.
No braço me posiciono.
Na boca os dedos deslizam.
No umbigo a vibração incendeia.
Olhos se fecham.
Peito estufa.
Vai e vem ritmado.
Voz se solta.
Melodia se espalha.
Mudo o tom.
Maior vindo.
Auge atingido.
Descanso merecido.
No braço me posiciono.
Na boca os dedos deslizam.
No umbigo a vibração incendeia.
Olhos se fecham.
Peito estufa.
Vai e vem ritmado.
Voz se solta.
Melodia se espalha.
Mudo o tom.
Maior vindo.
Auge atingido.
Descanso merecido.
Jorge Marques da Silva
SENSAÇÕES
No recanto me encontro.
No balanço me encanto.
Nos dedos te prendo.
Nos olhos te vejo.
Cheiro me encanta.
Próximo da boca.
Sorvo lentamente.
Doce agradável.
Amargo suave.
Mais um balanço.
Prazer aguçado.
Num lenço branco.
Envolvo seu corpo.
Vermelho aguçado.
Pela boca escapa.
Prazer redobrado.
No balanço me encanto.
Nos dedos te prendo.
Nos olhos te vejo.
Cheiro me encanta.
Próximo da boca.
Sorvo lentamente.
Doce agradável.
Amargo suave.
Mais um balanço.
Prazer aguçado.
Num lenço branco.
Envolvo seu corpo.
Vermelho aguçado.
Pela boca escapa.
Prazer redobrado.
Jorge Marques da Silva
CAPA DO SEGUNDO LIVRO DA NOSSA ANTOLOGIA
ESCRITORES QUE PARTICIPAM DESSA ANTOLOGIA.
KELLY MOUSINHO
(MANAUS – AM)
MARIA JOSÉ VITAL
JUSTINIANO
(PATOS – PB)
JOHANNA
GABRIELI
(
GRAVATAI – RS)
ALINE
SANCHEZ
(BETIM – SP)
JORGE MARQUES DA SILVA
(BETIM – MG)
RODRIGO SANCHEZ
(BETIM – MG)
GUILHERME SANTOS DA
SILVA
(PERUÍBE – SP)
JOELSON FERNANDES
(BELO HORIZONTE – MG)
A Mundo Produções através de seu projeto cultural "Eu, você e os nossos escritos" apresenta a capa do livro II da antologia que leva o mesmo nome.
Este livro conta com participação de 08 escritores de várias localidades, e esta recebendo o apoio cultural de empresas da cidade de Betim.
O lançamento esta previsto para Setembro/2013.
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E-mail para contato - mundoproducoes65@gmail.com
NO CAMINHO DO FIM
No contexto deste texto.
Testo meu inconsciente.
Sequenciado de ilusões.
Lembranças perdidas.
Momentos esquecidos.
Um talvez relembrado.
Uma mentira reeditada.
Um copo enchido.
Um gole tolhido.
Um porque escondido.
Estou perto do meio.
Ainda chego.
Semblantes vagueiam.
Luzes acendem.
Olhos ardem.
Estou perto.
Mais um passo.
Outro degrau.
Patamar conquisto.
O céu vejo.
Consciente deliro.
Cheguei ao fim.
Os braços me abraçam.
No seu colo cheguei.
O fim conquistei.
Jorge Marques da Silva
Testo meu inconsciente.
Sequenciado de ilusões.
Lembranças perdidas.
Momentos esquecidos.
Um talvez relembrado.
Uma mentira reeditada.
Um copo enchido.
Um gole tolhido.
Um porque escondido.
Estou perto do meio.
Ainda chego.
Semblantes vagueiam.
Luzes acendem.
Olhos ardem.
Estou perto.
Mais um passo.
Outro degrau.
Patamar conquisto.
O céu vejo.
Consciente deliro.
Cheguei ao fim.
Os braços me abraçam.
No seu colo cheguei.
O fim conquistei.
Jorge Marques da Silva
UNIDADE DO EU
Fica definido que a pedra que nos
estorva,
Será o pó que a gente cheira.
No fim da noite.
Os primeiros raios de sol se fundem com
o calar da lua.
Cambaleando de lado a lado.
Cambaleando de lado a lado.
As sarjetas! Meu anteparo.
O celular! Meu companheiro.
Cambaleando me perco.
Não me encontro.
Momento oportuno.
Momento oportuno.
Na curva vejo.
Sinal da lucidez.
Sinal da lucidez.
Holofotes que se apagam,
Meu eu fugaz na noite sem nexo.
E o alumínio se funde ao ferro,
O mercúrio percorre o lúbrico corpo.
Gozos perdidos no silêncio profano da
noite.
Carreira sem carreira,
Fumo sem cigarro.
Me perdi na noite que já era dia!
E no contexto do nexo me vejo.
Fundindo-me na alma.
Alma que me segue.
Desejando uma trilha desconexa.
Uma aspiração com sabor de mato.
Mato na palma, que entre os dedos
queimados se transforma.
Inevitavelmente voando.
Ludibriando corpo e alma, no êxtase do
nirvana.
Antecipo o carnaval,
A batida do candomblé ritma o coração.
Olhos vidrados em um horizonte perdido,
Figuras perdidas na certeza do não
saber.
Coro de vozes.
Linha que nos leva ao clímax.
Perdido nas ruas sem bairro,
Bairros sem cidade,
Cidades sem estado,
Estado sem país,
Eu sem cidade, estado ou país.
Sou a unidade do eu.
O ser no vazio do universo sem Deus.
Rodrigo Sanchez e Jorge Marques da
Silva
SORRIR E CHORAR
BALANÇO VAZIO
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