Do alto de seu trono
Como um ser todo poderoso
Não és nada
Deixe seu trono
E vinde a mim
Um pobre moribundo
Largado na sarjeta
Lhe mostrarei que és:
O todo poderoso
É aquele que
Esta dentro de mim
E tu chamas pelo nome de Deus.
Não sou teu,
Nem és meu.
Sou teu fim,
Teu eu
E o que seja.
Vinde a mim
O que seja,
E seja em mim o que sou.
Sou teu
E tu és meu.
Sejamos nós
E cada um por nós.
Escute esse pobre moribundo!
Olhe pro céu!
Seu trono de nada vale.
Arrependa-se!
Ajoelhe-se e diga
Venha a mim o seu reino,
e a ti seguirei.
Pois a tu pertence a luz, o caminho e a verdade.
Não sou digno do trono que sentava.
Tu és o verdadeiro tudo.
Carregas a luz no coração.
Que assim seja.
Sou apenas a voz dentro da voz.
A verdade bem dita,
A realidade dentro da irrealidade.
Vende a mim o que não és.
Seja em mim o que te quis.
Seja em ti o que te vir.
Sou teu, mas não és meu.
És de mim, mas não és meu.
Tu te quis
E tu te fez.
Sejamos nós.
No entanto não és meu.
Nem tu és meu.
Quero-te meu.
Quando não fores meu.
Sejamos nós
Para não estarmos sós.
Descobriste quem sou?
Com certeza não descobriste.
Pois tu és homem.
Não tens nada.
Só tens o trono que ostentas.
Não vale pra nada.
Vale apenas para tu sentar e regozijar aquilo que não fez.
Se sentir que pode.
Lembre-se!
Desça desse trono, tu não és nada.
Sou a luz que te criou.
E a mim seguiras pela luz.
Sou o vento que te conduz!
A luz que te abrilhanta!
Quem és tu?
Sou teu agora e teu depois.
Não existirias sem mim.
Sou teu começo e teu avesso.
Quando mundo fui eu já era.
Quando serás eu já serias
Fiz e tu não viu.
Fez e eu admirei.
Quase chegou a mim.
Pena ser homem,
Enquanto eu fui Deus.
Então chegaste ao fim? Descobristes quem és este moribundo?
És meu homem! Pobre homem do meu erro.
Trono largado, luz ofuscante, um reflexo.
Veja-me, revelo-me! Seja em mim o que nunca foi.
Me descubro, sou Pai, sou Filho, tenho a luz.
Fui pai antes de parir. Antes de fecundar. Antes de tu ser.
Por ti nasci, por ti morrerei. A luz me guiara e a ti retornarei.
Vem-me a mim o que pensei que tu serias!
Então a ti entrego meu coração, a minha luz e nos seus braços fecharei meus olhos.
Entrega-te, abrace-me e morra,
Somos
Fomos
Seremos
Fui por ti.
Por mim fomos.
Por nós seremos.
Como um ser todo poderoso
Não és nada
Deixe seu trono
E vinde a mim
Um pobre moribundo
Largado na sarjeta
Lhe mostrarei que és:
O todo poderoso
É aquele que
Esta dentro de mim
E tu chamas pelo nome de Deus.
Não sou teu,
Nem és meu.
Sou teu fim,
Teu eu
E o que seja.
Vinde a mim
O que seja,
E seja em mim o que sou.
Sou teu
E tu és meu.
Sejamos nós
E cada um por nós.
Escute esse pobre moribundo!
Olhe pro céu!
Seu trono de nada vale.
Arrependa-se!
Ajoelhe-se e diga
Venha a mim o seu reino,
e a ti seguirei.
Pois a tu pertence a luz, o caminho e a verdade.
Não sou digno do trono que sentava.
Tu és o verdadeiro tudo.
Carregas a luz no coração.
Que assim seja.
Sou apenas a voz dentro da voz.
A verdade bem dita,
A realidade dentro da irrealidade.
Vende a mim o que não és.
Seja em mim o que te quis.
Seja em ti o que te vir.
Sou teu, mas não és meu.
És de mim, mas não és meu.
Tu te quis
E tu te fez.
Sejamos nós.
No entanto não és meu.
Nem tu és meu.
Quero-te meu.
Quando não fores meu.
Sejamos nós
Para não estarmos sós.
Descobriste quem sou?
Com certeza não descobriste.
Pois tu és homem.
Não tens nada.
Só tens o trono que ostentas.
Não vale pra nada.
Vale apenas para tu sentar e regozijar aquilo que não fez.
Se sentir que pode.
Lembre-se!
Desça desse trono, tu não és nada.
Sou a luz que te criou.
E a mim seguiras pela luz.
Sou o vento que te conduz!
A luz que te abrilhanta!
Quem és tu?
Sou teu agora e teu depois.
Não existirias sem mim.
Sou teu começo e teu avesso.
Quando mundo fui eu já era.
Quando serás eu já serias
Fiz e tu não viu.
Fez e eu admirei.
Quase chegou a mim.
Pena ser homem,
Enquanto eu fui Deus.
Então chegaste ao fim? Descobristes quem és este moribundo?
És meu homem! Pobre homem do meu erro.
Trono largado, luz ofuscante, um reflexo.
Veja-me, revelo-me! Seja em mim o que nunca foi.
Me descubro, sou Pai, sou Filho, tenho a luz.
Fui pai antes de parir. Antes de fecundar. Antes de tu ser.
Por ti nasci, por ti morrerei. A luz me guiara e a ti retornarei.
Vem-me a mim o que pensei que tu serias!
Então a ti entrego meu coração, a minha luz e nos seus braços fecharei meus olhos.
Entrega-te, abrace-me e morra,
Somos
Fomos
Seremos
Fui por ti.
Por mim fomos.
Por nós seremos.
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Rodrigo Sanchez e Jorge Marques da Silva